Rolou muito burburinho em torno dos vestidos usados pelas celebridades no Festival de Cannes, que aconteceu na França, no mês passado. O que pouco se falou, e falarei hoje, foi sobre as obras cinematográficas vencedoras.
Já que a proposta do festival é valorizar e revelar filmes produzidos no mundo todo que favoreçam o desenvolvimento do cinema em todos os aspectos, os amantes da 7ª arte podem preparar a pipoca para assistir aos premiados.
PALMA DE OURO
Foi uma surpresa o filme “Dheepan”, do francês Jacques Audiard, levar o principal prêmio do evento. Ele conta a história de um ex-guerrilheiro do grupo Tigres da Libertação da Pátria Tamil, do Sri Lanka, que chega a França com um passaporte falso junto com uma jovem e uma criança. Na trama, esses três personagens constroem uma vida familiar num reduto de imigrantes, exclusão e pobreza.
GRANDE PRÊMIO
O jovem cineasta húngaro Laszlo Nemes levou esse prêmio com o seu “Saul Fia”, que mostra a saga de um pai no campo de concentração que acredita ter encontrado o corpo do filho numa pilha de mortos na câmara de gás. Em meio à toda bárbarie nazista, ele não mede esforços para enterrá-lo segundo o ritual judeu.
https://youtu.be/29yEBJBEURU
PRÊMIO DO JÚRI
“The Lobster”, protagonizado por Colin Farrell, foi escolhido pelo júri como o melhor. O diretor grego Yorgos Lanthimos mostra a saga das pessoas no futuro que buscam um parceiro em 45 dias para não serem transformadas em animais.
CÂMERA DE OURO
Essa categoria é válida para diretores estreantes em Cannes, então, neste ano, o vencedor foi o colombiano César Acevedo com “La tierra y la sombra”. A trama aborda as relações de uma família em uma plantação de açúcar e já havia sido premiado pela “Semana da Crítica”, uma mostra paralela.
MELHORES
DIRETOR: O taiwanês Hou Hsiao-Hsien, com “The Assasin”.
ROTEIRO: Michel Franco, do México, com “Chronic”.
https://youtu.be/FOGiDm8nKzU
ATRIZ: O prêmio foi dividido entre as atrizes Rooney Mara, americana, pela atuação no filme “Carol” e, pela francesa Emmanuelle Bercot, em “Mon Roi”.
ATOR: Conquistado pelo ator francês Vincent Lindon no papel de um desempregado em “La loi du marché”.
CURTA-METRAGEM: “Waves 98” , do diretor libanês Ely Dagher.
https://youtu.be/OinvCV3YCBE
Assistam e me contem o favorito de vocês! O que acho mais bacana é diversidade que esse festival proporciona que também nos dá a chance de conhecer novas culturas através dos filmes participantes.
Aproveitem o clima de romance desta semana para curtir uma boa sessão à dois!
Bjss,
HE